Há vários tipos de perguntas que me fazem, que são realmente bastante difíceis ou por vezes de conteúdo impróprio para eu responder. Quem me conhece sabe que, dependendo do grau de intimidade que eu tenho com a pessoa, eu respondo qualquer tipo de coisa, independentemente do conteúdo.
Porém hoje uma aluna chegou pra mim e me perguntou algo que eu realmente não soube responder.
"Teacher, o que é namoro pra você?"
Confesso que a menina me desarmou por completo. Nunca ninguém havia me pedido para definir algo tão natural assim. Entretanto comecei a falar para ela da minha pouca experiência com namoros. Confesso que não sei se defini tal conceito de maneira correta, mas sinceramente, no alto dos meus quase trinta anos, recuso-me a mudar. Que mudem os homens, ou eu prefiro ficar sozinha.
Nem namoro nem casamento podem ser encarados como prisões. Ambos devem sempre ser visto como uma comunhão de planos, projetos. O casal deve saber conjugar o "nós", sem nunca perder o "eu" nem o "você". O respeito e a confiança são fundamentais, sempre, para que tudo isso possa dar certo. É essencial saber que a liberdade de ambos é também muito importante... mas também devemos nos fazer importantes na vida da pessoa, a ponto da pessoa que está do nosso lado poder voar pra onde quiser, até onde puder, mas sentir vontade de voltar depois de cada vôo.
Interessante que depois desta descrição, minha aluna me olhava com um certo ar de questionamento. Devia pensar naquele momento de qual universo que eu vim. Mas ainda assim, ser como sou tem me levado a tantos lugares maravilhosos que eu terminantemente me recuso a mudar.
"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo" - Mario Quintana
[VIII] - I feel ergo sum
Há 11 anos
Assino embaixo! :)
ResponderExcluir