quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Pra quem gosta de carnaval

No domingo de carnaval, eu e meu namorado decidimos fazer um bate e volta para a praia, visitando as praias do litoral norte. Saímos de casa bastante empolgados (primeiramente com o Ovomaltine geladinho que tomariamos na estrada) e seguimos rumo a nossa pequena aventura.
O dia estava muito quente. Eu, um pouco sonolenta por ter acordado cedo, mas ainda assim cantando e brincando com o meu namorado, e tentando filmar as poucas cenas que eu podia filmar, de paisagens lindas pelo caminho.
Enfim, chegamos em Caraguatatuba. Nem paramos muito por lá, pois nosso rumo era mesmo o centro velho de São Sebastião. Um pouco depois de Caraguá, vimos uma estranha fila de carros simplesmente parada (pra não dizer que estava andando a 3 km/h).
Pensamos, "ah, isso deve ter sido algum acidente logo a frente, não deve ser nada". Ingênuos, pensamos simplesmente que aquilo não podia ser simplesmente o acumulo de pessoas para aproveitar o carnaval.
Depois de quase 2 horas parados no trânsito, braços e pernas vermelhas que nem pimentão, decidimos que iriamos voltar dali mesmo para São Paulo.

Estranho como são as coisas... encarar trânsito em São Paulo é motivo de estresse, violência verbal, enfim. Mas se esse trânsito tem vista pro mar, a coisa muda de figura.

Voltando pra São Paulo, comemos em um restaurante de comida caseira super simpático, passamos no rancho da pamonha e contemplamos uma São Paulo maravilhosamente vazia, pensando no inferno que acabamos de sair.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

É foda...

É difícil demais manter a compostura. Pensando em ser certinha, aceitável, acabamos por ser algo falso, frágil.
Fiquei lembrando esta semana de um caso com um dos alunos que tive, em um tempo muito muito distante (direto do tunel do tempo).
Depois de esbravejar, soltar fogo pelas ventas, perder o pouco de cabelo que o restava (só porque eu me neguei a ser um dicionário ambulante, e pedir delicadamente que o mesmo procurasse a palavra em dúvida em uma ferramenta decente - Hail to "Cambridge Dictionary"), este aluno, que conveniente irei chamar de MALA levantou o dedo em riste, quase tão ereto e determinado quanto o Marco Bianchi, e ousou falar uma frase típica que todo Barão do Habib's (sic) fala quando vê seu "direito de consumidor ameaçado:

"Você faz idéia com quem você está falando?"

Quase que imediatamente retruquei, coisa que não é comum a mim, já que sou extremamente lerda (grrr) para respostas certeiras:

"Sim, estou falando com o MALA que apesar de ser diretor de uma multinacional, não sabe falar Inglês"

Hoje, com essa baboseira de "direitos do consumidor", criamos um certo tipo de Zé Mala, que acha que deve ser tratado como rei em qualquer lugar, independentemente de quanto paga por um serviço.

No meu caso, sendo coordenadora/professora de uma escola de Inglês, lido com pelo ou menos meia dúzia deles todos os dias!!! Chego com caimbra no rosto de tanto sorrir para todos. Não me entendam mal, eu adoro o que faço, tenho alunos extraordinários... mas que sinceramente, dá vontade de mandar pra PQP um infeliz que mal sabe escrever o próprio nome, mas tem coragem de destratar absolutamente a todos dentro da escola.
Quer saber, só cantando o meu mantra para poder aguentar isso...