quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Observação?

De uns tempos pra cá, tenho descoberto vários novos gostos... alguns novos hobbies que são no mínimo interessantes. Um deles tem sido a observação (não sei se posso dizer psicológica ou antropológica) das pessoas que passam por mim.

Isso é muito legal, porque estas pessoas que estão sendo observadas nem imaginam que eu as observo. Fico imaginando se não há outros anônimos por ai que me observam e que tecem comentários a meu respeito.

Hoje, vindo para a faculdade, encontrei alguns tipos realmente bizarros (alguns deles que você só consegue encontrar na letras), como uma menina mais colorida que o arco-íris, vestindo todos os tons de cores em uma só combinação de roupa. Ao chegar na sala dos computadores, tem uma menina ao meu lado que insiste em tocar Derbake... dá vontade de sair dançando aquela Dança do Ventre que eu abandonei há algum tempo...

Enfim, eu não sou a única louca no mundo!!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

(des)amor por São Paulo

Há mais ou menos um mês atrás, fui vítima de um assalto a mão armada na frente da minha casa. Roubaram meu carro, meu notebook, meu celular, minha mochila, meu CD player do carro, mas mais do que isso, roubaram meu último suspiro de paixão por São Paulo.

A dor da violência que passamos (sim, porque meus pais estavam presentes no assalto) é muito maior do que o suor que terei de derramar para poder repor o que aquele ser me levou. E meu orgulho de ser paulistana foi embora também: isso é praticamente impossível de reaver.

Como posso me orgulhar de uma cidade que tira tanto de mim, e que muito pouco me dá em retorno?

Eu sei que tudo o que passei foi um grande aprendizado... e sei também que talvez sem este trauma enorme, eu nunca teria tido a coragem necessária de tomar novamente as rédeas da minha vida. Sei também que preciso perdoar os infelizes que cometeram este ato contra mim, sendo que nem os conhecia. Mas é difícil demais... ver meus pais com medo de botar os pés na rua me mata aos poucos, ver meus pais com medo que EU SAIA até pra TRABALHAR, é duro demais.

Nisso tudo, o que mais me doi é o desamor por São Paulo, que tem crescido dentro de mim a cada dia. Uma ânsia quase louca de sair daqui, de respirar novos ares, de (re)construir minha vida longe daqui (longe, pero no mucho).

I dreamed a dream

Trinta anos... certa vez, conversando com uma amiga minha, surgiu o assunto tão polêmico: o que significa ter trinta anos para uma mulher?

Ela prontamente me respondeu que o nosso corpo muda, bem como nosso metabolismo. Não quis acreditar na época. Hoje sei que tudo o que ela falou é muito verdade... e vai além.

Sinto minha mudança não só fisica, mas psicologicamente. Minhas prioridades tem mudado bastante, meus desejos, minhas vontades. Me sinto mais madura, mais pronta para as coisas do mundo.

Claro que as minhas mudanças naturais físicas não foram responsáveis totalmente por esta nova Fabi (pelo menos não totalmente). Passei por situações bastante complicadas neste último ano, que me fizeram repensar em muitas coisas da minha vida, especialmente em como eu via minha imagem, e como eu gostaria de te-la. Mas também tive a ajuda de pessoas muito especiais neste processo: se me foi tirado o sonho, me foi dado a realidade, que é muito mais bonita e muito mais interessante do que o que eu tinha antes.

Enfim... não sou feita de ferro!!! Sou carne, osso... tão um ser humano quanto qualquer um. Mas me sinto mais forte, e me fortalecendo cada dia mais.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Gosto de você

Gostei de você desde o primeiro minuto. O primeiro momento, a primeira palavra trocada contigo. Aquele friozinho na barriga quando resolvi pegar o carro e ir na sua direção... mas sem medo: tinha absoluta certeza do tanto que
Já gostei de você quando te vi caminhando na minha direção. Me deu uma ligeira sensação de já ter vivido aquela cena algum dia, talvez numa outra vida, mas meu coração deu um pulo, e mal soube explicar o porquê daquele sobressalto.
Gosto de você com todos os seus poréns, justamente porque você é um produto maravilhoso de tudo aquilo que já viveu, e é isso que te faz uma pessoa tão singular. Aprendo muito contigo, e sou extremamente grata a isso.
Gosto de absolutamente tudo em você... e sei que você gosta de mim também. Sem a necessidade de rótulos, vamos vivendo, e vendo onde esta estrada nos leva. O que é importante é a paisagem ao redor, e não o destino final.
Por enquanto gosto de você... e você gosta de mim... e isso basta. Ponto final.